domingo, 8 de agosto de 2010

costas

as costas quebram-se ao meio
(revele a cor dessas costas)
pesos-mortos relevos
ombros cargas-nervosas

as costas estalam sua história
ajeitam seus ossos-apostas
olham o chão desejando
beijam as mãos que as encosta

costas farpadas presentes
tronco couro, um imã
um manto de ossos-silencio
possuem meu corpo
pele a pele
noite e dia...
noite e dia

suspende de um topo essa carne