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Onde há um medo, há uma força...
Entender um medo se parece com acessar um recipiente transbordante de energia...
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domingo, 7 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
verve II
um chá com a loucura
em mim envolvidame olhando deitada longa sobre um piano, plantas dos pés madeira, peitos dos pés pousando, tocando o piano e dizendo: -"go easy on me."
pensando em morte como quem arrisca..
passando a ferro todos os segundos..
-"esquece"
2) mas a mente, ela já não ouve
vejo um porto
passando a ferro todos os segundos..
mas música não mente
1) isso já saiu do meu controle
1) isso já saiu do meu controle
-"esquece"
2) mas a mente, ela já não ouve
vejo um porto
conforto (um gosto primeiro que jamais sentirás)
aperto o passo
quero alcançar
3) melhor brecar com tudo.
quero alcançar
ultra-passar benfaz-me
do verbo "benfazer"3) melhor brecar com tudo.
quando perco as contas é porque já sinto... tão claro fogo elementar
e nós lá, fagulhas infâmes, incendiários da mente
eu digo:
-"mas, vc sabe, parte disso é apenas um nada que me orgulha..."
pausa
pausa
-"vc sabe, essa festa..."
pausa
-"como saber?" (você diz)
-"como saber?" (você diz)
-"talvez pelos saltos no escuro e uma aversão a pimentas" (um não querer olhar de perto)
4) o peito imóvel prende o ar, valido um suspiro..
tua voz forte no outro olho da linha:
-"eu quero te dizer que está tudo certo
e que interessa o que souber viver,
que folgue em... alguma coisa
do verbo "folgar"...
é a voz de alguém que não se envolve em mim
-"eu quero te dizer que está tudo certo
e que interessa o que souber viver,
que folgue em... alguma coisa
do verbo "folgar"...
é a voz de alguém que não se envolve em mim
sábado, 16 de outubro de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
costas
as costas quebram-se ao meio
(revele a cor dessas costas)
pesos-mortos relevos
ombros cargas-nervosas
as costas estalam sua história
ajeitam seus ossos-apostas
olham o chão desejando
beijam as mãos que as encosta
costas farpadas presentes
tronco couro, um imã
um manto de ossos-silencio
possuem meu corpo
pele a pele
noite e dia...
noite e dia
suspende de um topo essa carne
(revele a cor dessas costas)
pesos-mortos relevos
ombros cargas-nervosas
as costas estalam sua história
ajeitam seus ossos-apostas
olham o chão desejando
beijam as mãos que as encosta
costas farpadas presentes
tronco couro, um imã
um manto de ossos-silencio
possuem meu corpo
pele a pele
noite e dia...
noite e dia
suspende de um topo essa carne
domingo, 31 de janeiro de 2010
velvet
.
pratico o fogo marginal
(puri-fique o ar que te envolve)
no meu reino de suspenses velados
só veludo
um novelo da própria história de um mundo
pratico a fome como um pecado
e o tempo como um dilúvio
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pratico o fogo marginal
(puri-fique o ar que te envolve)
no meu reino de suspenses velados
só veludo
um novelo da própria história de um mundo
pratico a fome como um pecado
e o tempo como um dilúvio
.
ssssssssssssssssssssssssssssssssss...
um dragão meu aguentaria
e com a água toda em cristal luminância
como bichos pequenos que se afeiçoam
ao simples ato de se balançar na gente
(ríriamos muito disso hoje em dia)
sssssssssssssssssssssssssssssss escuta...
o telefone toca noutra vila
sssssssssssssssssssssssssssssss ouve...
passos pousam noutro continente
e aquela...sssssssssssssssssssssssssssssssssssss respiração quente
o fogo pelas ventas tortas
consente
deus sabe aonde isso acaba
.
e com a água toda em cristal luminância
como bichos pequenos que se afeiçoam
ao simples ato de se balançar na gente
(ríriamos muito disso hoje em dia)
sssssssssssssssssssssssssssssss escuta...
o telefone toca noutra vila
sssssssssssssssssssssssssssssss ouve...
passos pousam noutro continente
e aquela...sssssssssssssssssssssssssssssssssssss respiração quente
o fogo pelas ventas tortas
consente
deus sabe aonde isso acaba
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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