me pareço com essas garotas que desmontam um despertador para saber o que é o tempo.
inventando sentidos ponteiros que me fazem arrepiar de entendimento.
mas saiba, é o acaso que intriga comigo.
enquanto vejo meu corpo, histericamente, produzindo incidentes.
por isso sujeita a acessos de afastamento estou.
temporários, costumava dizer isso... como quem fala sobre o tempo lá fora.
melhores se consumidos em... sondava, como quem conta com o tempo de dentro.
e você me espera aí onde não quero ir.
e você me ama aí onde não estou.
(como um distante que não manda sinais por auto consumí-los em si mesmo a cada novo surto de procura pelo outro)
nada sobra para dar
(mas sua voz não dava o que seu corpo dava)
mas olha que essa ausência bem suportada não é nada além de esquecimento...
entre uma e outra valsa contida, me pergunto:
como será aos que quiserem algo que os salve dessa falta de realidade, sem que esse algo seja um medo, um mito ou um modo adequado... ?
temos tempo?
quarta-feira, 15 de abril de 2009
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